Educação e mundo interno

No ano passado, a querida Polliana Zocche me chamou para conversar sobre como tem sido minha experiência de olhar para o mundo interno dentro da escola.

Comecei contando algumas histórias que aconteceram na sala de aula e, claro, caímos na necessidade imediata de olharmos para o mundo interno dos professores bem antes de sugerirmos meditação para os alunos.

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O que aprendi com Lydia Hortélio

“Eu estava nervosa. Mas aí, na hora em que começa [a palestra] é a melhor coisa, porque eu esqueço de mim… Eu saio renovada. Aprendi muito com todo mundo, até comigo mesma! Isso é a definição do Brasil. Temos que voltar a ficar todos em roda.”

Lydia Hortélio, no finalzinho de sua fala no Fórum de Ideias do Sesc Rio, em outubro de 2019
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A emoção no meu corpo

“Ao trabalhar com uma criança que está passando por grandes emoções, primeiro tento ficar curioso sobre o que ela está vivenciando. Eu poderia dizer algo como: ‘Parece que você está se sentindo realmente frustrada’. Ou eu poderia convidá-la para me dizer o que está sentindo: ‘Você sente essa emoção em seu rosto? Ou nas suas mãos? Ou na sua barriga? Você quer tentar respirar fundo algumas vezes comigo? Muito bem!’ Eu sempre os elogio por essa consciência de sua paisagem interna.”

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Músicas emocionais: que tal aprender com a arte?

Por volta dos meus 9 anos, vi minha irmã na sala de casa encantada com um CD promocional de uma drogaria. Grandes sucessos da MPB, a capa dizia. Era na música número 14 que ela voltava frase a frase e ouvia de novo e de novo. Parei ali e passamos a ouvir e a transcrever juntas a poesia enigmática daquela canção (nos faltava o encarte e o Google e nos sobrava tempo e energia).

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